Bem Vindos!

O Mundo onde vivemos sempre ditou, regras, modas, atitudes, em fim; PERFEIÇÃO. Por onde quer que olhemos a vemos, a sentimos, ela está em todos os lugares, ao nosso redor. Com tudo isso, acabamos tendo que nos suceder a vários fatores predominantes. Os amigos, os colegas, o namorado (a), a família... Eles sempre estão lá, tentando ver os erros, e acertos, nos colocando contra a parede, e nos forçando a ser muitas vezes quem não somos! Contudo isso, acabamos que presos em um aquário de vidro, tão perfeito quanto seu sistema, só que pra variar: NINGUÉM É PERFEITO! Por isso pare de fingir ser quem não é, chute o balde quebre o aquário, acabe com os pontos de interrogação! Somos humanos! Orgânicos! Bem Vindos, a não perfeição! Jesus nos ensinou a esquecermos regras eclesiásticas, e a sermos humanos e verdadeiros, Ele nos ensinou a amarmos uns aos outros! Jesus, era e sempre vai ser a PERFEIÇÃO em nossas vidas! Ele te ama, do modo como você é! E nós queremos demonstrar esse amor por você! Vem fazer parte da turma! Seja Feliz!!

Você vai querer ler isso!

JESUS QUER SALVAR OS CRISTÃOS

quinta-feira 0 comentários
Ontem terminei de ler o livro Jesus Wants To Save Christians – A Manifesto For The Church In Exile (Jesus Quer Salvar Os Cristãos – Um Manifesto Para A Igreja Em Exílio) de Rob Bell e Don Golden. Me interessei pelo livro pelo título e por ter o Rob Bell envolvido, autor dos famosos vídeos da série Nooma e autor dos livros Velvet Elvis (lançado no Brasil como Repintando A Igreja) e Sexgod (ainda não publicado por aqui, traduzindo ficaria Deus do Sexo) ambos muito bons.
O livro em alguns aspectos me lembrou o Jesus For President do Shane Claiborne e Chris Haw. O foco, como o título denuncia, é tentar fazer a igreja perceber como tem se distanciado das práticas ensinadas por Jesus, separando-se, alienando-se, construindo muros ao seu redor e fechando os olhos pra tanta coisa ruim que está acontecendo do lado de fora.
Temos nos tornado condescendentes com o sistema que age contra os valores do Reino. Somos cristãos que apóiam financeiramente muitos dos males aos quais nossos irmãos desprovidos de voz política, de posição social privilegiada ou de amor são vítimas.
Tornamos-nos “amigos do Estado”, “amigos do conforto”, “amigos do status” e por isso, temos que nos calar diante de absurdos que deveriam nos revoltar e essa revolta deveria gerar ações que glorificam o nome de Deus e a sua justiça.
Confesso que essa nova leitura (nova pra mim pelo menos, que estava acostumado com um Evangelho “gospel” de ser) tem me desafiado e me impulsionado a mudar certas coisas. Já me taxaram de revoltado contra o sistema, de chato e já tentaram me explicar que sou assim por causa de uma infância reprimida, mas eu não cheguei nem perto de como eu acho que devo ser. Será que o movimento contra-cultural de Jesus, toda a subversão causada por Ele era movida por uma simples revolta boba contra o sistema, ou será que quando a Bíblia diz que existe uma força que vai contra tudo que Deus é e representa ela estava falando sério?
Fico feliz de ver pessoas se posicionando. Chega de condescendência. Chega de nos conformarmos (tomar a forma) com esse século, com esse mundo. Jesus quer nos salvar disso.
A seguir, apenas um trecho do livro:
“A igreja é uma organização que existe para o benefício dos não-membros.
[...]
Em um mundo onde existem 27 milhões de escravos, um mundo onde 840 milhões de pessoas irão pra cama com fome hoje a noite porque não tem dinheiro pra pagar uma refeição, em um mundo onde 1 milhão de pessoas cometem suicídio todo ano, em um mundo em que só hoje cerca de 4.500 pessoas vão morrer por causa da AIDS na Africa, Jesus quer salvar a igreja do exílio da Irrelevância. Se temos qualquer recurso, qualquer poder, qualquer voz, qualquer influência, qualquer energia, precisamos converter isso em bênçãos para aqueles que não tem poder, não tem voz, não tem influência.
[...]
Jesus quer salvar-nos de fazer as boas-novas ser sobre um outro mundo e não esse.
Jesus quer salvar-nos de pregar um evangelho que só fala sobre indivíduos e não sobre os sistemas que os escravizam.
Jesus quer salvar-nos de diminuir o evangelho até se tornar uma transação sobre a remoção do pecado e não sobre toda e qualquer partícula da criação sendo reconciliada com seu criador.
Jesus quer salvar-nos de um desespero religioso sancionado, do tipo que não acredita que o mundo pode se tornar melhor, do tipo que ruidosamente ou sutilmente ensina as pessoas a apenas ficarem quietas e se comportarem e esperarem que algo grandioso aconteça ‘algum dia’”.

O CÉU NÃO É A QUESTÃO!

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Não há acordo na Igreja hoje em dia sobre o que acontece com as pessoas quando morrem, embora o Novo Testamento seja claro sobre o assunto. Paulo fala da “redenção do nosso corpo” em Romanos 8.23.Não há espaço para dúvidas sobre o que ele quer dizer: ao povo de Deus é prometido um novo tipo de existência corporal, a completude e redenção da nossa vida corporal presente. O resto dos primeiros escritos cristãos, onde este assunto é abordado, estão em completa sintonia com isto.
O quadro tradicional de pessoas que vão para o céu ou para o inferno como uma jornada pós-morte, com um estágio de duração, representa uma séria distorção e diminuição da esperança cristã. A ressurreição do corpo não é nada diferente desta esperança – é o elemento que dá forma e significado ao resto da história dos últimos propósitos de Deus. Se resumida, como muitos têm feito, ou até deixada de lado, como outros fizeram explicitamente, perde-se esta visão extra, uma espécie de “peça central” da fé, que a faz funcionar. Quando falamos com precisão bíblica sobre a ressurreição, descobrimos uma base excelente para um trabalho cristão criativo e vivo no mundo presente, e não, como alguns supõem, mero escape ou devoção sacrificial.
Enquanto o paganismo greco-romano e o judaísmo possuíam uma grande variedade de crenças sobre vida após a morte, os primeiros cristãos, a começar por Paulo, eram memoravelmente unânimes acerca do tema. Quando Paulo fala, em Filipenses 3, sobre a “cidadania dos céus”, o apóstolo não quer dizer que vamos nos aposentar na eternidade após terminar nosso trabalho aqui. Ele diz na linha seguinte que Jesus virá dos céus para transformar nossos corpos humilhados do presente em um corpo glorioso como o seu. O Senhor fará isto através do seu poder, já que tudo está sob o seu domínio. Esta declaração contém, em suma, mais ou menos o que Paulo pensa sobre o assunto. Jesus ressurreto é tanto o modelo para o corpo futuro dos cristãos como a forma pela qual este corpo chegará.
O corpo ressurreto de Jesus, que para nós é quase inimaginável neste momento em toda a sua glória e poder, será o modelo para o nosso próprio corpo. Mas a passagem mais clara e forte é a de Romanos 8.9-11. Se o Espírito de Deus habita em alguém, então aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos dará vida a seu corpo mortal. Outros escritores do Novo Testamento apóiam essa idéia. A primeira carta de João declara que, quando Jesus aparecer, seus servos se tornarão como ele, pois o verão como é. Cristo reafirma a ampla expectativa dos judeus sobre a ressurreição no último dia e anuncia que a hora já havia chegado: “Eu lhes afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão”. De outra feita, garante: “Não fiquem admirados com isso, pois está chegando a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão – os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados”.
É claro que haverá uma futura completude envolvendo a última ressurreição. A compreensão teológica em Lucas não deixa dúvidas, sobretudo no que se refere à passagem do ladrão da cruz – aquele que ouviu do Salvador as seguintes palavras: “Hoje, estarás comigo no paraíso”. Lucas deve ter compreendido tal afirmação como uma referência a estar na eternidade. Com Jesus, a esperança futura chega ao presente. Para aqueles que morrerem na fé, antes do acordar final, a promessa central é estar com Jesus de uma vez. “Meu desejo é partir e estar com Cristo, o que é muito melhor”, disse Paulo.
Aqui precisamos discutir o que Jesus quer dizer quando declara que “há muitas moradas” na casa de seu Pai. Tal descrição tem sido muito utilizada, não só no contexto de perdas para dizer que os mortos (ou pelo menos os cristãos que partem) simplesmente irão para o céu permanentemente, ao invés de serem ressuscitados subsequentemente para uma nova vida corpórea. Mas a palavra “moradas” – monai –, é regularmente usada no grego antigo não para designar um lugar de descanso final, mas para um local temporário, em uma jornada que levará a outro lugar no final. Isto se encaixa às palavras de Jesus para o criminoso na cruz: “Hoje você estará comigo no paraíso”. Apesar de uma longa tradição de erros na leitura, “paraíso”, aqui, não significa o destino final, mas um jardim, uma terra de descanso e tranqüilidade, onde os mortos encontram refrigério enquanto esperam pelo fim do novo dia.
A questão principal da frase está no aparente contraste entre o pedido do criminoso e a resposta de Jesus: “Lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”, o que significaria que isso seria num tempo distante no futuro. Contudo, a resposta de Jesus traz a esperança futura para o presente, significando que com a sua morte, o Reino de Deus é chegado, apesar de não parecer nada com aquilo que as pessoas imaginavam. Tal certeza é sintetizada na sua célebre frase: “Hoje você estará comigo no paraíso”.
A ressurreição então aparecerá com o significado da palavra no mundo antigo, quando não era uma forma de falar sobre a vida depois da morte. Era uma forma de referir-se sobre uma nova vida do corpo após quaisquer estados de existência as pessoas entrariam com a morte. Era, em outras palavras, a vida após a vida após a morte. O que dizer então sobre passagens como I Pedro 1, que fala sobre a salvação que está “guardada nos céus”, para que no presente creia que receberá “a salvação de suas almas”? O Cristianismo ocidental nos dirige em uma direção equivocada. A maioria dos Cristãos hoje, ao ler uma passagem como esta, assume que o significado seja que o céu é aonde você vai para receber esta salvação, ou até, que a salvação consiste em “ir para o céu quando você morre”.
A forma como agora compreendemos a linguagem no mundo ocidental é completamente diferente do que Jesus e seus ouvintes compreendiam e significavam. Para começar, o céu é na realidade uma forma reverente de falar sobre Deus, portanto as “riquezas do céu” significam simplesmente “as riquezas da presença de Deus”. Mas, por derivação deste primeiro significado, o céu é o lugar onde os propósitos de Deus para o futuro estão armazenados. Não significa o local onde eles devem ficar e, portanto, você deve ir até lá para aproveitá-los. É onde estão guardados até o dia em que se tornarão realidade na terra. A herança futura de Deus, o novo mundo incorruptível e os novos corpos que habitarão o mundo novo, já estão guardados, esperando por nós, para que apareçam no novo céu e nova terra.

SEU, MEU, NOSSO DOCE HUMILDE EGO

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Minhas igrejas de classe média: vocês são uma das maravilhas do mundo – nunca houve nada exatamente como vocês. Que energia, que entusiasmo e generosidade! E o que é melhor: vocês são honestos. A hipocrisia tem sido sempre um grande problema com o qual tenho de lidar e, a bem da verdade, não espero jamais erradicar este mal. No entanto, entre vocês, ele não é freqüente. De todas as formas de fingimento, o fingimento religioso é o pior. Felizmente, eu não encontro muitos fingidos entre vocês.
Tenho, no entanto, algo a lhes dizer: vocês se impressionam demais com Tamanho, Poder e Influência. Vocês são impacientes com os pequenos e os vagarosos. Vocês não discernem muito bem entre os caminhos do mundo e os meus caminhos. Aborrece-me o fato de que vocês copiam de modo acrítico as atitudes e os métodos que fazem suas vidas nos bairros nobres e afluentes funcionarem tão bem. Vocês se apegam a qualquer coisa que funcione e tenha boa aparência. Vocês fazem muitas coisas maravilhosas, mas com exagerada freqüência vocês as fazem à maneira do mundo ao invés de fazê-las à minha maneira; e isto compromete seriamente a sua obediência.
Eu entendo porque vocês procedem assim: a maioria de vocês tem sido bem-sucedida no mundo – vocês moram em boas casas, são bem instruídos, bem remunerados, bem vistos; portanto, é natural que vocês coloquem a meu serviço os valores e métodos que lhes serviram tão bem. Mas vocês não se dão conta de que qualquer sucesso que tenha sido alcançado, através de tais atitudes e métodos, foi conquistado a um preço terrível? Despersonalizando e reduzindo pessoas a funções; transformando virtualmente tudo em causas ou mercadorias a serem usadas ou consertadas ou consumidas; fazendo de tudo para manter o sofrimento a uma certa distância de vocês? As igrejas de vocês estão lotadas, funcionam bem e têm a capacidade de fazer quase qualquer coisa acontecer. Mas agora eu lhes pergunto: vocês honestamente acham que isto era o que eu tinha em mente quando lhes disse ‘Sigam-me’ e depois me dirigi para o Gólgota, em Jerusalém?
À igreja que não apenas acredita no que eu digo, mas segue o meu exemplo e faz as coisas que eu faço, eu darei uma vida simples e arrumada – que é hospitaleira para com os homens e mulheres deste mundo, que caminham sem rumo e desorientados, apressados e malquistos. Eu desejo usar vocês para dar a estas pessoas um pouquinho de Sábado e céu.
Vocês estão ouvindo? Realmente ouvindo?

Evitando as discussões tolas

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Algumas de nossas igrejas desfrutam da mesma abertura e liberdade de expressão de uma ditadura comunista. Onde estão os pastores capacitados para conduzir a igreja a uma saudável diversidade de opinião?
brigas.jpgPelas baixarias adolescentes que retratam – e por seu extraordinário mau gosto – o velho filme de John Belushi, Clube dos cafajestes (Animal House), não é exatamente um lugar de onde se possa esperar algum tipo de insight pastoral. Recentemente, enquanto ‘surfava’ pelos canais da minha televisão, parei por alguns segundos numa cena que prendeu minha atenção. Um jovem universitário, membro de uma fraternidade estudantil, convida sua namorada para uma festa da toga. Ela diz que ele é muito maduro e inteligente para participar daquele tipo de festa – na realidade, ela não quer que ele vá ao evento. Quando ele protesta dizendo que é membro de uma fraternidade e que não tem escolha, ela diz: ‘Eu vou escrever um bilhete para eles.
Vou dizer que você está muito bem da cabeça para participar de algo assim’.

Continuei surfando pelos canais, mas não pude me livrar da frase: muito bem da cabeça para participar de algo assim. Fiquei pensando: E se a igreja organizasse uma festa das discussões e todos estivessem muito bem da cabeça para participar de algo assim? Será que algumas discussões, especialmente algumas discussões religiosas, atrairiam apenas pessoas que não estivessem muito bem cabeça? Quais de nossas discussões contemporâneas são deste tipo, e como alguém pode saber?

Nós pastores estamos construindo certos tipos de capital a cada dia: não apenas capital financeiro ou político, mas algo muito mais precioso: capital espiritual e social. Discussões tolas rapidamente consomem as reservas espirituais e relacionais da igreja, freqüentemente deixando estas contas vazias e a igreja falida moralmente.
Suponho que haja duas maneiras de se evitar a festa das discussões.

Primeira maneira: a igreja pode se apressar para tomar uma posição oficial em cada questão polêmica prevenindo-se contra as discussões através do estabelecimento de uma uniformidade de opinião.
A não-pretendida conseqüência desta abordagem, porém, é a seguinte: na medida em que casos são fechados, também mentes e portas são fechadas – para aqueles poucos que não compreenderam a questão ‘corretamente’. Jesus disse que mesmo os sem-Deus amam seus amigos; a marca de seus seguidores seria a capacidade que teriam de amar o inimigo. Como uma igreja fechada à diversidade de opinião manifesta o amor de Jesus?

Segunda maneira: a igreja pode evitar a festa das discussões através da criação de uma censura tácita, velada, do tipo ‘desencorajadora de palavras’. ‘Você pode pensar o que quiser, apenas não se pronuncie a respeito’. Isto talvez funcione, como na canção popular, para algumas casas isoladas nas montanhas, mas seria este um bom ambiente para se formar discípulos de Jesus – pessoas que buscam a verdade, desconfiam das ilusões, lutam com paradoxos e se amam mutuamente com tamanha intensidade, que não podem permitir que outro simplesmente seja levado pelo engano?
Se discussões são fatos da vida, e talvez até um necessário contexto para o desenvolvimento das virtudes cristãs e do discipulado, como podemos criar comunidades onde conflito, tensão e diversidade de opinião se mantêm dentro de parâmetros saudáveis? é possível discutirmos sem falirmos nosso capital espiritual e social?
Algumas de nossas igrejas desfrutam da mesma abertura e liberdade de expressão de uma ditadura comunista, enquanto outras se assemelham ao clube dos cafajestes onde baixarias são freqüentes. Onde estão os pastores capacitados para conduzir a igreja a uma saudável diversidade de opinião?
Para encontrar bons modelos, nós talvez tenhamos que voltar ao apóstolo Paulo e aqueles estranhos capítulos acerca das comidas sacrificadas aos ídolos (1 Coríntios 8-10, Romanos 14-15, Atos 15). Paulo não requer das pessoas que concordem entre si, mas as encoraja a estarem (a) convencidas em suas próprias mentes sobre o que pensam, e a (b) não julgarem o irmão ou a irmã que está convencido de modo diferente. Ele os orienta a focar menos no que está errado, e mais em como podemos gerenciar nossas próprias opiniões para a bênção e o bem daqueles que pensam diferente. Ele eleva o discurso a um nível mais alto, emoldurando-o de uma maneira nova.
Pense em discussões que estão tragicamente dividindo a igreja hoje (não vou mencionar nenhuma específica, mas nós poderíamos provavelmente nomear as três principais). Então, pense em discussões que não estamos tendo, mas provavelmente deveríamos – como, por exemplo, se a clássica teoria da guerra-justa não precisaria ser repensada em vista da realidade de armas nucleares e bioquímicas. Ou, o que nós cristãos deveríamos fazer se outro genocídio como aquele ocorrido em Ruanda dez anos atrás começasse hoje em algum outro lugar do mundo? Ou, como podemos persuadir as pessoas a viver uma vida moral mais elevada quando a legislação fracassa em realizar o truque? Ou, como nós cristãos deveríamos zelar pela criação?
Talvez estas sejam algumas desconfortáveis discussões que, como igreja, nós deveríamos estar conduzindo.
Enquanto isto, há outras festas populares nas quais temos sido pressionados a entrar, mas deveríamos firmemente declinar do convite. Ou talvez alguém possa escrever um bilhete em nosso nome: ‘Perdoem-lhes, por favor; eles estão muito bem da cabeça para participar de algo assim’.

Alexandre - Você vai ficar pensativo nós garantimos

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Conhecíamos Alexandre há mais de cinco anos. Chegou com 20 e poucos, com o cérebro já detonado pelo crack. Durante o curso de discipulado foi alcançando coerência, e, ao fim de seis meses, voltou à sua casa para fazer vestibular, ciente do que queria: ser piloto missionário. Terminou o ensino médio, inspirou o pai a estudar e fizeram vestibular juntos. O pai passou em direito – Alexandre, ainda tratando de ser lúcido, não.
Vieram outras crises; a razão saía por uma fresta da janela, ficava uma algaravia religiosa indecifrável. Nas crises, ele nos visitava para longas conversas. Nunca foi mau o rapaz. Eu sempre lhe sabia gentil, apesar das incoerências. Meu marido tinha ouvidos para lhe decifrar as angústias no meio da verborragia. Aconselhava, ouvia.
Nos últimos meses, Alexandre começou a observar minha filha que se tornava menina moça e a notar-lhe a beleza florescendo. Ligava às três da manhã falando da menina que vira no balanço, de suas amiguinhas, do toque puro que lhe deu na perna, de como Deus ama os anjos. Meu instinto de mãe se põe de guarda. Aviso às coleguinhas e, quando Alexandre vem, eu o acompanho ao redor da floresta que circunda a comunidade.
Na terça-feira a bicicleta com adesivo Yokohama para na minha porta. Nesse dia Reinaldo está com pressa. Explica pro Alexandre:
- Tô de saída. Tenho reunião com pastores na cidade.
O rapaz insiste, mais transtornado que nunca na esperança absurda que tem em Reinaldo.
- Você é meu pai, meu pastor, eu preciso de você.
Reinaldo começa a se irritar. Explica que não dá. Alexandre implora.
- Deixa eu voltar pra viver aqui com vocês.
- Como? Você se droga, anda por aqui observando nossas crianças e me liga de madrugada falando nelas. Como posso confiar pra te deixar morar aqui?
- Não vou fazer nada com elas, só quero ser como elas, nascer de novo numa família de Deus, Reinaldo. Eu quero ser de Deus e não sei como, será que elas me ajudam?
- Hoje não posso. Tô atrasado demais. Olha, já fizemos tudo o que podíamos por você. Agora acabou.
- Como acabou? Não acaba não, olha.
E mostrou um rolo de papel higiênico que tinha nas mãos.
Reinaldo se irritou com aquele rolo — me contou depois –, mesmo assim segurou a ponta enquanto o menino desenrolava lentamente tirando de dentro uma Bíblia pequena amarfanhada, pra ler o Salmo 136.
- Olha o que a Bíblia fala:”Rendei graças ao Senhor, porque seu amor dura para sempre”.
E assim foi lendo parado no sol quente ao lado do carro o Salmo todo enquanto Reinaldo tentava lhe dizer que estava atrasado, que era pastor, que conhecia a Bíblia, que voltasse depois ou nem isto.
Foi-se o pastor pra reunião e o garoto em desespero para a estrada quente de bicicleta. Reinaldo disse que ainda o viu quando voltava, pedalando, percebendo o carro, mas nem o parou de novo como seria seu costume. Virou o rosto como se dissesse:”Olhe, você, meu pastor, falhou, me trocou por uma reunião, não me ouviu, deixou que seu amor acabasse, sendo que o amor de Deus nunca acaba”.
Acabou também naquela tarde a história de Alexandre e sua busca por Deus. Na manhã seguinte sua irmã nos ligou, chamando para o velório. O rapaz se matou na tarde anterior nas rodas de uma carreta de carga depois de duas outras tentativas. Choramos eu e Reinaldo muitas lágrimas de angústia, desespero e culpa, e ainda choro enquanto escrevo isto. Por nós, e por todos os Alexandres da vida que encontram na rua os levitas e não os samaritanos.

Seja um idiota

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sejaumidiota
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazemos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!
Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Hahahahahaa…
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que eles farão se já não tem por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas… a realidade já é dura; piora se for densa.

Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida – e esse é o único “não” realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
Acorde amanhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir… Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração.
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche.

VAGABUNDAS, CRISTÃOS E DOIS CANOS FUMEGANTES.

sábado 0 comentários

Eu conheço muita gente inteligente e muita gente burra, conheço muita gente que tem o desejo de conhecer mais para poder ensinar e viver mais, ou melhor, conheço pessoas fascinantes que fazem coisas absurdas no Reino de Deus que simplesmente não tem cargos nem nomes de instituições para mostrar que eles são “evangélicos”.
Qual será que foi o tempo que nós perdemos aquele poder criativo e inspirador de influenciar as pessoas e engajar no mundo secular mostrando a verdade de Deus? a maioria dos cristãos optou pela solução mais fácil, refugiando-se em uma espécie de subcultura cristã na qual se envolvem com assuntos cristãos, para depois retornar à sociedade secular, na qual seu Cristianismo é mantido longe dos olhos até o próximo culto na igreja. Em vez de entrar engajado no mundo e fazendo coisas com o nosso DNA cristão, coisas para o mundo, nós preferimos criar um mundo paralelo cristão. Eu fico com raiva quando alguém me pergunta que tipo de música que eu escuto gospel ou secular? Ops, meu olho esquerdo música não é música, o que muda não é o engajamento?
Algumas pessoas inteligentes que eu conheço conseguem argumentar com um Ateu do mesmo nível intelectual sem ser apelativo, outras pessoas conseguem transformar uma conversa “normal” em uma conversar cristã influenciando as pessoas que conversam sem ao menos falar ou citar o nome de Jesus. DNA cristão. DNA de Jesus dentro de nós.
Meu a coisa mais “estranha” que existe é cristão chato, além de chato tem alguns que são burros. Eu preciso orar muito por eles, aliais eu aprendi esses tempo atrás que eu tenho que orar o dobro para esses crentes, para aprender amar eles assim como eu amo uma prostituta, eu amo mais uma prostituta do que um crente, isso é super ruim, mas existem crentes “estranhos”, fui em uma igreja e estava falando de prostituição, prostitutas e derrepente um maluco me solta que “essas prostitutas vagabundas…” Nossa fiquei pensando vagabundas? Será que é porque elas são vagabundas porque são prostitutas ou porque elas são vagabundas porque “dão” e cobram? Porque se ser vagabunda e quem “dá” dentro das igrejas tem varias “vagabundas” que não cobram. Saca esses tipos de comentários vem de pessoas que estão ainda presos em uma cultura de fazer distinção de “igreja” e mundo. Acho que eles ficam com medo de perder a fé em Deus e começar a ter fé no mundo.
Os cristãos são chamados a “lutar” por sua fé. Esse termo sugere que devem estar prontos para defender suas convicções e que irão enfrentar oposição. A primeira carta de Pedro 3:15 diz aos cristãos: “Estejam sempre preparados para responder a qualquer pessoa que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês.” Mas, para dar razões, você deve, primeiro, conhecer aquilo em que crê, em seguida, saber por que crê; e, finalmente, ser capaz de expressar essas razões para aqueles que não compartilham sua fé. Em suma, deve compreender o que há no Cristianismo de tão surpreendente. O que há é Jesus Cristo que possivelmente estaria domingo do lado de fora de uma igreja do que dentro dela escutando o louvor e a pregação dela.
Sejam inteligentes, leiam, pratique estudem e viva a bíblia, acredite nela. Igreja não salva, Jesus Cristo salva. Um detalhe importante para você ver que você precisa ir além de igrejas é que em 1960, a Igreja Presbiteriana tinha 4,2 milhões de membros; agora tem 2,4 milhões. A Igreja Episcopal tinha 3,4 milhões; agora tem 2,3 milhões. A Igreja Unida de Cristo tinha 2,2 milhões; agora tem 1,3 milhão. Isso é um problemasso. Ou os cristãos estão saindo dessas igrejas e se desviando ou essas pessoas estão indo para igrejas mais liberais, porém se realmente isso for verdade os cristãos tradicionais que ainda estão em igrejas liberais estão cada vez mais alienados. O problema é que alguns precisam “ainda” tomar a pilula vermelha do Cristianismo e conhece a explosão que se chama Jesus. Isso é mais uma verdade sobre o Cristianismo.

O que fazer com os SENTIMENTOS?

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Emoção e sentimento não são sinônimos. Pelo contrário, são processos muito diferentes. O que sentiu ao ver seu filho dar os primeiros passos? Qual foi a emoção? Talvez seja difícil exprimir em palavras. Emoção pode ser definida como um impulso nervoso que provoca um conjunto de reações psico-fisiológicas.Chorar, tremer, transpirar, vomitar, corar, fugir, sorrir, gritar, desmaiar, coração disparar… Independem da vontade, geralmente são de curta duração e muita intensidade, sendo difícil de esconder, pois apresentam manifestações externas e públicas. Podem jorrar a qualquer momento, sofrendo grande influência dos instintos e da não racionalidade.
Sentimento já é algo mais elaborado; envolve racionalização, livre-arbítrio, espiritualidade, bom senso. É a reação que não entendemos (emoção), sendo integrada ao nosso ser. Uma emoção madura. Diferente das emoções, sentimentos são privados; os outros só ficam sabendo se existir o desejo de partilhá-los. Amor, paz, alegria, medo, tristeza, esperança, orgulho…
Imagine o corpo humano envolvido por uma membrana impermeável. Somente palavras e emoções poderiam penetrar em seu interior e ali sofreriam transformações.
A emoção/palavra que conseguir penetrar no interior do corpo e ser integrada, ou no mínimo percebida e interpretada, transforma-se em sentimento. A emoção que penetrar e não for sentida, será apenas uma emoção, e deixará como lembrança a dramatização ocorrida do lado de fora. A palavra que não for sentida pode ser intelectualizada sob a forma de pensamento ou também ficar diluída, pelo menos a nível consciente. Assim, teríamos no interior do corpo pensamentos e sentimentos, e do lado de fora, emoções e palavras.
Há um incontável número de coisas que acontecem e são confundidas ora com sentimento, ora com emoção e ora com palavras. Pessoas que não conseguem demonstrar emoções podem ser acusadas de ausência de sentimentos e pessoas muito emotivas podem ser interpretadas como sensíveis. Isto nem sempre é verdadeiro, pode causar constrangimentos afetivos, guerras e até mesmo separações.
O que realmente expressamos para nós mesmos e para o mundo? Emoções? Sentimentos? Palavras?
Comecemos pelas palavras. Por melhor que seja a intenção, dizer não é o mesmo que sentir. Ao dizer, altera-se o que se sente. Só o estar sofrendo diz o que é sofrer. Além disto, com palavras pode-se mentir, dissimular…
Emoções podem demonstrar sentimentos, mas como saber se aquelas lágrimas são a via de saída de um sentimento ou apenas o processo de entrada para o interior do corpo?
Nem sempre sentimos o que queríamos sentir ou o que os outros esperavam que sentíssemos. Agarramo-nos então a padrões sentimentais pré-estabelecidos (despedida-choro, falecimento-tristeza) que nos deixam confusos, isolados, sem palavras ou emoções, e às vezes, alienados da realidade.
Como as emoções, sentimentos também fogem de nosso controle, com a diferença de que não são fugazes, ficam no interior de nossos corpos remoendo, marcando, lembrando.
Amor é sentimento; paixão é emoção. Na paixão estamos presos, somos ruidosos, ansiosos, ciumentos, febris, egoístas, inseguros. O amor liberta, desprende, traz paz. Ao contrário do que muitos pensam, amor não mata; a paixão é que pode matar.
Alegria é um sentimento, euforia e gargalhadas são emoções. Medo é um sentimento, pânico e desespero são emoções. Raiva é um sentimento, ódio é uma emoção.
Emoções são instintivas. Palavras podem ser racionais demais. Sentimentos podem ser o ponto de equilíbrio.
Palavras não controlam desequilíbrio emocional, não funcionam na irracionalidade. Sentimentos têm esta força. Amparam, acodem e podem até transformar mágoa em alegria, pavor em coragem e ódio em amor.
No clamor das emoções e das palavras se fazem as guerras, no discernimento dos sentimentos é que se busca a paz.
Como encontrar e acessar os sentimentos? Fácil! Estão no mesmo lugar desde que nascemos. Sentimentos são internos. Estão lá dentro de nossos corpos, esperando para crescer e amadurecer.
Tenho tanto sentimento
Que é freqüente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar
Fernando Pessoa

Deus ama quem tem um coração sincero

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Nesta vida, sabemos que as nossas escolhas são determinantes do nosso futuro e, por conseguinte, que as escolhas certas levam ao bem-estar e à felicidade. É também uma preocupação crescente o lado espiritual da nossa caminhada. Especialmente nos dias atuais, o mundo revela um anseio pelo sobrenatural, o conhecimento de Deus, pelas coisas que tem valor eterno, não sem a iniciativa de fazer a escolha certa. 




Da parte do Pai, esse momento é aguardado com ansiedade, de acordo com a afirmação de Jesus no versículo 21 do capítulo 14 do evangelho de João: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele”. 

De fato, esse é o caminho para que Jesus seja manifesto. Mas como amar o Senhor e guardar os seus mandamentos? A resposta é simples: achegando-se a ele e crendo que as suas palavras são verdadeiras. E a “receita”, uma oração sincera, que expresse não apenas o seu desejo, mas a sua necessidade do Pai, e que pode ser revelada no simples apelo, “Deus, se o senhor existe, dê-me uma prova”.     

Por certo Deus não dá sinais de sua presença aos céticos, àqueles que o desprezam e mantêm-se indiferentes às suas palavras, e, ainda, aos que, de algum modo, endureceram-se para a sua voz. Mas a ousadia dos que em vez das vestes, rasgam o próprio coração diante dele será recompensada com a veracidade da afirmação de Jesus.  

A PAZ que o mundo precisa

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A mensagem de hoje trata de uma das necessidades do mundo moderno: a paz. Entre os vários textos que abordam esse tema, na Palavra de Deus, encontra-se o verso sétimo do quarto capítulo de Filipenses, que afirma que “a paz de Deus, que excede todo entendimento guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Ou seja, a paz sobrenatural, que vem do céu e não pode ser fornecida pelos homens, protegerá os nossos sentimentos e as nossas emoções, livrando-nos da ansiedade.  


Há uma corrida pela paz na sociedade contemporânea. Nestes dias atribulados em que vivemos a paz é almejada em todas as camadas sociais e faixas etárias. Motivos não faltam para a ausência de paz: da educação dos filhos aos índices da bolsa de valores e sua importância para o investidor, o mundo vê-se envolto em situações que comprometem o sono tranquilo.     



Há também (infelizmente) muita gente procurando a paz em coisas e lugares errados. É possível que muitos dos que tenham enveredado para o caminho das drogas o tenham feito, pensando na sensação de uma vida sem problemas. E não deve ser incomum, tampouco, a busca da alegria em uma garrafa de uísque, por exemplo. O problema não está em se divertir, mas em que os sentimentos de satisfação proporcionados por esses artifícios não são duradouros e não podem trazer paz.    



De fato, a diversão e a paz não têm relação entre si. A diversão nos proporciona momentos de descontração e alegria, ao passo que a paz é uma condição. É como se a paz fosse um alicerce, no qual uma pessoa que a possui se mantivesse igualmente sustentada em qualquer circunstância, por certo incluindo os momentos de contentamento, mas independente deles.   



Essa comparação está sendo feita com o intuito de ajudá-lo a analisar os fatos. É importante que você pare, por um momento, e reflita em como anda a sua vida e se, realmente, há paz no seu coração. Depois, visa-se esclarecer-lhe que essa condição de paz somente pode ser encontrada em Deus. A paz pertence a ele e, portanto, somente ele poderá transferi-la, reparti-la ou mesmo retê-la.  



Mas, claro, nada o impede de reivindicá-la para você e isso é muito fácil: basta que, com sinceridade de coração, você a peça, e será sua imediatamente. O mais difícil, muitas vezes, é a nossa própria resistência em admitir que não somos suficientes para nos fazer felizes. Mas, se você conseguir enxergar que Deus o criou para viver a plenitude da existência, vença o orgulho e não perca tempo. A paz pode ser sua e é de graça. 


Em Cristo,

Ap. Rina